O último dia de viagem

Esta viagem não podia terminar sem...uma valente chuvada à chegada a Bilbao!
Mas já não incomodou muito. Depois veio o calor para compensar.
Fizemos mais de 900 quilómetros. Ainda tivemos tempo para passar por Valladolid, em Espanha, onde conhecemos mais um aventureiro que vai ao Cabo Norte ainda este ano. Boa Sorte!



Na fronteira ainda enchemos os depósitos. Muito mais barato!
Chegámos a Lisboa por volta das 9 horas. Soube bem arrancar. Muito melhor chegar ao Cabo Norte. Mas a chegada também tem um sabor especial. Sabor a missão cumprida.





Fim desta aventura!
11660 quilómetros de moto (que equivalem a dezenas de depósitos de gasolina e muito pneu queimado!)
15 ferries
26 dias fantásticos.
Valeu a pena...
Que venha a próxima viagem.

As viagens de ferry

Para não ficarmos mais cansados, o final da viagem foi passado nos ferries. Primeiro da Dinamarca para Inglaterra. Depois de Inglaterra para Espanha.
Sempre acompanhados de muitos turistas de moto.


Logo no primeiro tentámos entrar na internet para actualizar o blogue mas foi impossível, não funcionava. Além disso, aqui o actualizador de serviço também não funcionou muito bem. O mar estava muito picado e pela primeira vez enjoei. Ainda mudei de cor algumas vezes. O Rui fez questão de registar os momentos, felizmente não foram os mais complicados.


Mas sobrevivi!



Chegámos a Harwich, na Inglaterra, atravessámos até Portsmouth onde apanhámos outro ferry para Bilbao. Mais um dia com apenas 300 quilómetros feitos de moto.
A viagem foi menos atribulada. Sem episódios de enjoo.

Visita a amigos e família

Esta segunda estadia na Dinamarca foi sobretudo para descansar. Não fizemos muitos quilómetros, mais ou menos 300 para atravessar o país. Mas permitiu voltar a visitar o Per e a família e ainda passar dois dias em casa da minha prima Fátima, na costa atlântica da Dinamarca.
Muito bem recebidos. Muito obrigado!

Na praia


O Rui a tentar transformar a filha mais nova do Per numa motard


Os meus primitos

O belo churrasco

De Estocolmo para Copenhaga

A saída da Suécia foi feita, como não podia deixar de ser, debaixo de um temporal. Já estávamos mais ou menos habituados. Mas por isso mesmo, acho que fiz muito bem em trocar os pneus da moto. O risco de queda seria tremendo. Mais uma vez a chuva não nos deixou usufrir da paisagem.
Sem poder parar para tirar fotografias, passámos de Malmo, na Suécia, para Copenhaga, na Dinamarca. A passagem começa com uma ponte que a meio passa a tunel por baixo do mar. Bela obra de engenharia civil.
Com direito a fotos, estivémos mais umas horas em Copenhaga. A cidade é muito interessante. O Filipe Ferreira e o Humberto Candeias devem considerar Copenhaga o paraíso: tanta bicicleta!

Cidade Fantástica

Afinal o wireless não existe em todo o lado, tal como nos habituámos no início da viagem. Por isso estivémos tanto tempo sem actualizar o blogue. Mas não parámos!



Valeu a pena ir para Turku só para entrar de ferry em Estocolmo, na Suécia.
A cidade é fantástica. Vale a pena uma visita de alguns dias só à cidade e arredores. Ficámos em casa de uma amiga. Muito obrigado!


A chegada à Suécia



Vista de Estocolmo


O mercado onde almoçámos.


O museu Vasa. Os suecos conseguiram fazer construir o museu mais visitado da Escandinávia a partir de um falhanço da história naval do país. O barco foi construído em 1628, saiu para o mar, fez pouco mais de 100 metros e afundou-se. 333 anos depois foi recuperado e mais tarde transformado em museu. Vale a pena visitar.

Último dia na Finlândia

Confesso que este país não me vai deixar muitas saudades. A passagem foi mesmo aborrecida. Já está a terminar. Amanhã vamos para Estocolmo, que segundo o Rui, é bem mais interessante.
Entretanto já troquei os pneus da minha moto. Gastei mais do que contava, mas não valia a pena arriscar uma queda. Há registos fotográficos da minha V-strom numa oficina na Finlândia. O mecânico parecia o Avô Cantigas, não parou de elogiar as BMW's. Só deve ter trocado os pneus da minha Suzuki porque o Rui tem a BMW, caso contrário não sei...mas até era simpático. As fotos só serão publicados mais tarde porque estou no computador da pousada da juventude aqui de Turku (sim porque apesar deste meu ar acabado, ainda consigo alojamento nas pousadas da juventude). A pousada não tem wireless, só tem uns pc's de moedinha. Muito bom para desenrascar.
Abracos (sem cedilhada porque os senhores daqui usam uns acentos estranhos, mas c com cedilha não)


A oficina perdida no meio de Turku

O estado lastimável do pneu de trás



O "Avô Cantigas" da Finlândia e sua oficina

O começo do regresso

Primeira nota: as mensagens anteriores já foram actualizadas com mais fotos. É o que dá passar a noite num hotel e não numa cabana no meio do nada. Também merecemos.
Já estamos a Finlândia a fazer o caminho de regresso. Vamos até Turku, a sudoeste, para atravessar para Estocolmo de ferry.
Não sei se é por termos passado por paisagens fantásticas na Noruega, agora estamos a achar a Finlândia um pouco entediante. As estradas são monótonas e, além disso, já estão a deixar marcas nas motos. Os pneus da Suzuki "derreteram" em dois dias. O alcatrão é muito rugoso por causa da chuva e da nevem mas muito abrasivo para os pneus. Amanhã vou ter que os trocar para fazer o resto da viagem em segurança.
Fotos são poucas...confesso que não vi nada de muito especial.




O Círculo Polar Ártico, do lado da Finlândia. Muito menos gelado.


A casa do Pai Natal. Fraquito...mais uma forma de vender umas coisas, diga-se que sem muito gosto, a turistas.


A paisagem das estradas...cansa um bocadito.